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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto:  https://www.primacia.org

TEREZINKA PEREIRA

 

Teresinka Pereira nasceu no Brasil e tem residência nos Estados Unidos desde a época da ditadura militar no Brasil. É Presidente da Associação Internacional de Escritores e Artistas ( IWA ), uma organização que tem 1402 membros nos cinco continentes. Recebeu da Ordem Soberana de Cavalaria de Malta São João de Jerusalém, o título hereditário de “Dama de Graça” em 1997. Recebeu também o grau nobiliário de Dama de Graça Magistral por ordem do Príncipe Grão Mestre Dom Waldemar Baroni Santos ( Brasil ), pelos seus méritos literários. Recebeu o Prêmio Nacional de Teatro do Brasil, e obteve o título de Poeto f the Year ( Poeta do Ano ) pela Canadian Society of Poets. Em 1989 foi eleita membro da Academia Norte-Americana da Língua Espanhola, correspondente da Real Academia Española. Em 1992 foi coroada com “Lauréis de Ouro” pela United Poets Laureate International. Em 1994 recebeu o prêmio nacional da Editora Su-Se-Ru, na Coréia e na Grécia recebeu o Prêmio Cidade de Atenas. Em 1999 foi eleita Senadora e Embaixadora at Large do Parlamento Internacional de Segurança e Paz. Em 6 de outubro de 2002, recebeu o Prêmio Nacional “ Valores Universais da Humanidade” na Itália, e em 8 de dezembro, 2002, recebeu o título de Grande Oficial da Ordem Real da Coroa da Núbia, Federado à dupla Coroa Teocrática do Egito. Em 2003 recebeu a Medalha do ESTADO DA SICÍLIA no Palácio do Normanni, Republica Italiana. Teresinka foi nomeada candidata ao Prêmio Nobel em 2005, pela International Poetry Translation and Research Center. Em maio de 2005 ela recebeu a Medalha de Mérito da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Em 2005 recebeu a medalha Parlamentar “SERGIO VIEIRA DE MELO”, o Alto Comissionário da ONU morto num ataque terrorista em Baghdad em 2003. Recebeu o Prêmio Mundial de Poesia na China, em 2006. Em 2008 recebeu o título de Contessa di Santa Sofia de Heristal do Príncipe Don Giuseppe Benvenuto 1º Agatino Raddino de Gevaudan. Diploma “Luogotenente” ( Lieutenant ) from the Legione D’Onore alle Tombe dei Re di Sicília.

Títulos: 1-1973-Doutora em Filosofia e Línguas Neo-Latinas da University of New México, USA; 1997-Doutora Honoris Causa da University Simon Bolívar, na Colômbia; 1999-Professora Honoris Causa da Internacionale Akademie St. Lukas de Antuérpia; 2000-Doctor Honoris Causa / “Honorary of Philosophy in Humanities”, da International Academy of Culture and Political Science da Moldova; 2001-Doutora Honoris Causa / ”Honorary Doctor of Philosophy in Humanities” da International Academy of Culture and Political Science, da Alemanha; 2002-Doutora em Ciências Políticas e Doutora Honoris Causa, da American International University of Paramaribo, Surimani; 2002-Doctor of Literature (Litt. D.), from the World Academy of Arts e Culture (WAAC). USA; 2002-Doctor Honoris Causa from The International Academy Saint Lukas at Antwerpen; 2003-attorney delegate in USA, from The Cambridge International University. ( Feb.25, 2003 ); 2007-Poeta Honoris Causa from the Clube Brasileiro da Língua Portuguesa ( 7-10-07 ).

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS   -    TEXTOS EN ESPAÑOL – TEXTS IN ENGLISH

 

LATINIDADE

 

                               I

Não devemos desdobrar-nos
por umas coincidências
ou porque buscamos
o tempo sem conta.

 

              II

Suponho que te olhava
mas agora já não te encontro.

 

                III

O que podes anunciar-me
se agora já vens cansado?

 

              IV

Não tenho mensagens
com que sublimar o tempo:
transformo-me
em nuvem de verão...

 

              V

E o que fazer
com as recordações?

 

              VI

Guardo em meu peito
por cima da pele
uma fresta ilusão
que anuncia liberdade!


ÁRVORE

 

A árvore pensa

sua sombra

sob um arco-íris.

Ao longe,

um branco moinho acena,

como um relógio

que ultrapassa

o tempo.

 

 

O BARCO

 

Muitas ilusões leva

o barco que faz indecisas

as soltas ondas do mar.

 

Ele vai ao seu destino

impulsado

por asas invisíveis,

que dançam com lamentos

de saudades.

 

Sozinhos nos olhamos

do lado de cá do porto,

abandonados, sem saber

como amar em terra firme.

 

 

Extraído de:
A REVISTA DA LITERATURA, n. 004, dezembro 2014, p.3

No espelho

A luz vem
de um espelho afilado
que reflete
o tamanho do silêncio.
De repente uma tormenta
se arma contra o tempo
e as imagens
viram procissão de versos
que se acendem
entre as linha do colo:
realidade latente!

 

 

 

LATINIDADE: I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDDE DE CULTURA LATINA DO  ESTADO DO MARANHÃO.   Dilercy Adler, org. São Luis: Estação  Produções Ltda, 1998.  108 p.  Capa: Carranca – Fonte do Ribeirão – São Luís – Maranhão – Brasil        Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

                               I

              Não devemos desdobrar-nos
por umas coincidências
ou porque buscamos
o tempo sem conta.

 

              II

             Suponho que te olhava
mas agora já não te encontro.

 

                III

                O que podes anunciar-me
se agora já vens cansado?

 

              IV

              Não tenho mensagens
com que sublimar o tempo:
transformo-me
em nuvem de verão...

 

              V

              E o que fazer
com as recordações?

 

              VI

               Guardo em meu peito
por cima da pele
uma fresta ilusão
que anuncia liberdade!

 

TEXTOS EN ESPAÑOL

 

ESTA TRISTEZA


Hoy dia no estoy
para nada
ni para nadie.

Me rebelo
contra mi misma.
Blasfemo
contra todos los dioses.
Y el saldo
es esta tristeza
con el riesgo
de morir
a largo plazo.


HAITI


Te busco otra vez, HAITI,
tierra de sol y calor, de gente que baila
y que canta sonriendo, lucidamente humana.
La he visto en dias de paz, mientras aun era posible
hacer confidencias y tomar riesgos subversivos.
Los estudiantes se preparaban para la lucha,
defendiendo la soberania nacional.
La tierra del campo es buena, y en ella,
la gente trabajaba con orgullo,
hasta que llegaron las fabricas yanquis
y que para trabajar en ellas era preciso
trasladarse a la ciudad, a vivir
en los barrios de obreros, donde las casitas,
eran fragiles, y se iban amontonando
mientras crecia la miseria.
Entonces vino el terremoto, porque las cosas
no se cambian hasta que el pueblo diga: '!Basta!'
Y llegaron los marines*
que en vez de agua, comida y medicina,
traian fusiles para impedir que la gente
confiscara la comida encerrada 
en los mercados y depositos yanquis.
Sin embargo hay mas vivos que muertos,
y mientras los vivos entierran los muertos
el pueblo trata de curarse y los medicos
haitianos y extranjeros hacen lo que pueden
para salvar algunos que todavia respiran
y esperan por los medicamentos presos
en el aeropuerto y en los navios yanquis.
Pero ahi estan los marines: peores 
que el terremoto, que los criminales,
que los ladrones de almacenes, y ellos tienen
metralletas en las manos!
Que triste me siento por los hermanos de Haiti,
y que ganas tengo de gritar otra vez 'Yanqui go home!'
Y de unirme a su lucha por una Haiti libre
de fabricas, de falsa caridad cristiana y de marines.

* 'Marines' Soldados de la fuerza naval yanqui,
que siempre ha ocupado el pais, forzando golpes de estado
en momentos de cambios politicos.

 

TEXTS IN ENGLISH

 

MESSAGE

 

Your poetry

draws circumferences

in and out of my head,

transforms my heart

into a charlatan,

my hands,

anxious

and my feet,

bawdy.

But distance

derogates your power.

 

 

HAITI  UNDER  OCCUPATION

 

I look for you again, HAITI,

land of sun and sweat, of people who dance

and sing smiling, humane and lucid.

I have seen you one day of peace,

while it was still possible

to take subversive risks. I was there when

the students were preparing for the struggle,

defending the national sovereignty.

The country's land is fertile and people

worked in agriculture until the Yankees'

sweat shops arrived, and they had to move

to shanty towns where houses were fragile

and had to go clustering together more and more

as poverty were growing.

Then the earthquake happened, because

things go from bad to worse until people

shout "Enough is enough!"

And the marines arrived again, and instead

of water, food and medicine, they carried guns

in order to stop the desperate people

from looting the markets and food warehouses.

However, there are more people alive than dead,

and while they were burying their loved ones,

and the few doctors were trying to save others

who were still breathing, the medicine,

beds and hospital equipments were held in the airport

and ships guarded by the marines, who are

worse than the earthquake, than

the run away inmates, than looters.

How sad I feel for the Haitian people!

I wanted to cry again "Yankee go home!"

and support Haitian's struggle for authonomy,

and freedom from the sweat shops, charity

and Yankee marines. 

 

LB revista da literatura brasileira. 25  -  Direção: Aloysio Mendonça Sampaio. 
São Paulo, SP:  2002. 46 p;  14 x 21 cm.   Ex. doado pelo livreiro BRITO – Brasília- DF

 

Nova Yorque, 11 de setembro, 2001

          Terezinka Pereira, 11 de setembro, 2001

Estávamos preparados para a bomba de hidrogênio
para a bomba atômica para mísseis de alcance à grande distância
para o poder militar, para o domínio econômico e para o domínio ecológico.
Estávamos preparados até mesmo para uma invasão sínter planetária
e para a globalização nuclear.

Mas, como nos preparar para o super-poder do fanatismo religioso se
ideológico, ante-humanístico e autodidata em ódio?

Aqui estamos agora , a humanidade inteira
no princípio de um novo milênio,
impotentes contra o ataque terrorista contra nossa vida terrestre

Estamos paralisados de frente a uma velha mentalidade de gente que acredita
que o caminho do paraíso é feito pela destruição da humanidade civilizada?

Neste dia 11 de setembro de 2021,
a humanidade no planeta Terra parou petrificada
com a dor do ódio, da angústia e do medo.

Aonde ir?
Minha esperança é que aquele que crê que sabe o caminho a tomar,
nos conduza a um novo rumo, onde possamos deixar para trás
o ódio, a angústia e o medo de seguir adiante com amor,
dom fez um home há nos 2001 anos atrás.

*

Página ampliada e republicada em outubro de 2023.

 

 

Página publicada em abril de 2015


 

 

 
 
 
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